
Categoria: Artigos
Data: 07/10/2024
“...Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça...” (João 3.16)
As Escrituras ensinam que todo aquele que crer em Jesus como seu Senhor e Salvador é filho de Deus (Jo 1.12), então, como Jesus é designado unigênito (filho único) do Pai? A resposta é que o homem passa à condição de filho adotivo (Ef 1.5) somente após seu novo nascimento espiritual (Jo 3. 1-15). Embora agora pertencendo à família de Deus, houve um tempo em que ele era “estranho às alianças da promessa, não tendo esperança e sem Deus no mundo” (Ef 2.12).
Jesus é o eternamente gerado (Jo 1.2); ele não passou a existir como Filho de Deus em sua encarnação. Refletindo o ensino bíblico, o Credo Niceno, escrito no ano 325 d.C., afirma: “Cremos... em um Senhor Jesus Cristo, o Filho de Deus; gerado como o Unigênito do Pai...Deus de Deus, Luz da Luz, verdadeiro Deus de verdadeiro Deus, gerado, não feito, consubstancial com o Pai...”.
Jesus é da mesma substância do Pai (Jo 1.1). Ele possui atributos exclusivos da divindade. É eterno (Jo 17.5), onisciente (Mt 9.4), onipresente (Mt 18.20), onipotente (Mt 28.18), imutável (Hb 1.11), santo (Lc 4.34), imortal (Jo 11.25) e sem pecado (Hb 4.14,15). Somente sendo Deus poderia efetuar a nossa salvação, pois nenhuma criatura tem as condições para satisfazer plenamente a justiça daquele que é infinitamente santo e Senhor dos Exércitos.